Relação escola-comunidade em regiões de fronteira

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Ana Milheiro Silva
Sofia Marques da Silva

Resumo

Os projetos educativos de agrupamentos de escolas (PEA) de regiões de fronteira de Portugal Continental constituem o material empírico deste artigo. Reconhece-se, através da literatura, que existem desigualdades de oportunidades, também educacionais, nestas regiões. Neste artigo procura-se discutir, recorrendo à análise documental, o modo como escolas de fronteira se mobilizam na rela-
ção com o local, nomeadamente com a comunidade e região. A análise sugere diferentes papéis das escolas nesta relação, quer posicionando-se como responsáveis por redes compreensivas para o desenvolvimento local, sensíveis a especificidades locais, quer assumindo uma relação de carácter mais funcionalista e instrumental. As estratégias de ação podem concretizar-se tanto através de um modelo próximo do trabalho em rede, como da abertura das escolas ao exterior. Os/as jovens, a escola, a comunidade ou o património cultural podem constituir-se como o objeto privilegiado desta relação. A
análise permitiu ainda constatar que, nos PEA, reside uma intenção de considerar o local e a comunidade como relevantes na dinâmica da escola. Contudo, são raros os PEA que se apropriam, não de um local ou comunidade abstratos, mas de aspetos específicos, designadamente de fronteira.

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Como Citar
Silva, A. M., & Silva, S. M. da. (2018). Relação escola-comunidade em regiões de fronteira. Educação, Sociedade & Culturas, 52, 28-46. https://doi.org/10.34626/esc.vi52.73
Secção
ARTIGOS | Submissão livre

Como Citar

Silva, A. M., & Silva, S. M. da. (2018). Relação escola-comunidade em regiões de fronteira. Educação, Sociedade & Culturas, 52, 28-46. https://doi.org/10.34626/esc.vi52.73