Educação não formal Entre o labor e o apoio social

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Gabriela Poltronieri Lenzi
Marcia Selpa Heinzle

Resumo

Este artigo apresenta um estudo etnográfico realizado com nove mulheres mastectomizadas que frequentam a Rede Feminina de Combate ao Câncer de uma cidade localizada no sul do Brasil. O objetivo foi compreender como uma educação não formal, propiciou o apoio social entre essas mulheres. Para geração de dados foi implementada uma oficina, chamada de Oficina do Chapéu, que as ensinou a confeccionar esse acessório da indumentária. Nesse processo a observação participante e o diário de campo serviram de alicerce para as descrições e interpretações dos dados coletados durante as oficinas. A partir dos princípios da educação não formal, e o aporte teórico antropológico a Oficina do Chapéu ensinou as técnicas desse labor assim como fatores estéticos e estilísticos desse adorno. Além disso, durante esse processo, foi possível despertar os valores humanos, que abriram um amplo espaço de troca de experiências e aprendizagens entre elas bem como de apoio social aos seus pares. 

##plugins.themes.bootstrap3.displayStats.downloads##

##plugins.themes.bootstrap3.displayStats.noStats##

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Secção

OUTROS ARTIGOS

Como Citar

Lenzi, G. P., & Heinzle, M. S. (2018). Educação não formal: Entre o labor e o apoio social. Educação, Sociedade & Culturas, 53, 121-140. https://doi.org/10.34626/esc.vi53.68

Referências

Afonso, Maria Lúcia Miranda,Vieira-Silva, Marcos, & Abade, Flávia Lemos (2009). O processo grupal e a educação de jovens e adultos. Psicologia em Estudo, 14(4), 707-715.

Atkinson, Paul (2014). For ethnography. Londres: Sage.

Bastide, Roger (1979). Antropologia aplicada. São Paulo: Perspectiva.

Biffi, Raquel Gabrielli, & Mamede, Marli Villela (2004). Suporte social na reabilitação da mulher mastectomizada: O papel do parceiro sexual. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 38(3), 262-269.

Brandão, Carlos Rodrigues (2007). Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Sociedade & Cultura, 10(1), 11-27.

Chambers, Erve (1987). Applied anthropology in the post-Vietnam Era: Anticipations and ironies. Annual Review of Anthropology, 16, 309-337.

Charlot, Bernard (2000). Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Fraser, Márcia Tourinho Dantas, & Gondim, Sónia Maria Guedes (2004). Da fala do outro ao texto negociado: Discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paidéia, 14(28), 139-152. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n 28/ 04.pdf/

Gadotti, Moacir (2005). A questão da educação formal/não-formal. In Droit à l'education: Solutions à tous les problémes ou probléme sans solution? (pp. 1-11). Suíça: IDE.

Ganem, Elie, & Trilla, Jaume (2008). Educação formal e não-formal: Pontos e contrapontos. São Paulo: Summus.

Gohn, Maria da Glória (2010). Educação não formal e o educador social: Atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez.

Gohn, Maria da Glória (2014). Educação não formal, aprendizagens e saberes em processos participativos. Investigar em Educação, 2(1), 35-50.

Gohn, Maria da Glória (2009). Educação não formal, educador(a) social e projetos sociais de inclusão. Meta: Avaliação, 1(1), 28-43.

Gohn, Maria da Glória (2008). Educação não-formal e o educador social. Revista de Ciências da Educação, 19, 121-140.

Gohn, Maria da Glória (2006). Educação não-formal na pedagogia social. In I Congresso Internacional De Pedagogia Social. Retrieved from http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000092006000100034&lng=en&nrm=abn

Harris, Marvin (2009). Antropologia cultural (3ª Ed., V. Bordoy and F. Revuelta, Trad.). Madrid: Alianza Editorial.

Hoffmann, Fernanda Silva, Müller, Marisa Campio, & Rubin, Rachel (2009). A mulher com câncer de mama: Apoio social e espiritualidade. Mudanças: Psicologia da Saúde, 14(2), 143-150.

Kottak, Conrad Phillip (2013). Um espelho para a humanidade: Uma introdução à antropologia cultural. Porto Alegre: AMGH Editora.

Laplantine, François (2012). Aprender antropologia (Marie-Agnès Chauvel, Trad.). São Paulo: Brasiliense.

Leach, Edmund Ronald (1983). Cabelo mágico. In Roberto Damatta (Org.), Edmund Leach: Antropologia (pp. 139-169). São Paulo: Ática.

Libâneo, José Carlos (2001). Pedagogia e pedagogos: Inquietações e buscas. Educar, 17, 153-176.

Longoni, Giuseppe (2003). L’ereditá dei Cappellai: Memoria, mito e realtá di una avventura del lavoro. Cinisello Balsamo: Silvana.

Malinowski, Bronislaw K. (1976). Argonautas do pacífico ocidental: Um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. São Paulo: Abril Cultural.

Martins, Gilberto De Andrade, & Theóphilo, Carlos Renato (2007). Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas.

Neistadt, Maureen E., & Crepeau, Elizabeth B. (2002). Terapia ocupacional. Rio de Janeiro: Editora Guanabara.

Peacock, James L. (1989). El enfoque de la antropologia: Luz intensa, foco difuso. Barcelona: Herder.

Pichon-Rivière, Enrique (1998). O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes.

Salcedo, Elena (2014). Moda ética para um futuro sustentável. São Paulo: Editora G. Gili.

Scandiuzzi, Tatiana, & Silva, Sueli Riul da (2008). Uma intervenção da terapia ocupacional entre pacientes em tratamento quimioterápico de câncer de mama. Revista Mineira de Enfermagem, 12(1), 131-136.

Scorsolini-Comin, Fábio, Santos, Manoel Antônio dos, & Souza, Laura Vilela e (2009). Vivências e discursos de mulheres mastectomizadas: negociações e desafios do câncer de mama. Estudos de Psicologia, 14(1), 41-50.

Silva, Lucia Cecilia da (2008). Câncer de mama e sofrimento psicológico: Aspectos relacionados ao feminino. Psicologia em Estudo, 13(2), 231-237. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/ pe/v13n2/ a05v13n2.pdf