Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade Uma campanha em ação
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Resumo
A pesquisa aqui sintetizada partiu da premissa de que o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não se trata de um transtorno neurobiológico, mas de uma construção social historicamente situada, consequência de um processo de medicalização. Teve por objetivo investigar se, no que estamos chamando, na atualidade, de uma “campanha pelo TDAH”, poderiam ser identificados elementos constituintes semelhantes àqueles que estruturaram as campanhas antimasturbação e pela educação, ocorridas nos séculos XVIII e XIX (Foucault, 2001). Para tanto, optamos pela apropriação de parte da obra Os Anormais, de Foucault (2001), dos temas, entendidos como táticas, estruturadores do que passamos a chamar de uma “noção de campanha”. Esses temas ou táticas foram utilizados como operadores analíticos para a comparação entre as campanhas apresentadas por Foucault e a “campanha pelo TDAH”. Isto foi feito junto a uma base de dados coletados na plataforma SciELO, na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, em uma revista especializada em Educação e em postagens hospedadas na internet. Esta análise nos permitiu concluir pela existência, em todos os segmentos representados na pesquisa, de elementos constituintes semelhantes àqueles que estruturaram as campanhas antimasturbação e pela educação no que estamos chamando, na atualidade, de uma “campanha pelo TDAH”.
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