Medicalização da educação especial Tensões na inclusão

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Rafaela do Carmo Pacheco Nacinovic
Maria Goretti Andrade Rodrigues

Resumo

Trazemos nesse artigo um recorte da situação da medicalização da educação especial no Brasil, também denominada inclusiva, com destaque para a emergência de analisadores que marcam o biologismo extremo e a negligência frente à complexidade dos processos subjetivos do ser humano. No contexto neoliberal, as crianças são medicadas com psicofármacos cada vez mais cedo, sendo o primeiro encaminhamento para a área da saúde realizado pela escola na maioria das vezes no estudo realizado. A partir do viés metodológico da cartografia, estratégias e narrativas apontam para arranjos micropolíticos de práticas não-medicalizantes como possíveis “linhas de fuga” à esmagadora expansão da indústria farmacêutica para tratar do “distúrbio chamado infância”. Face à emergência da pandemia de COVID-19 em 2020, exploramos as tensões que envolvem essa discussão e que, neste momento, se intensificaram.

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Como Citar
Nacinovic, R. do C. P., & Rodrigues, M. G. A. . (2020). Medicalização da educação especial: Tensões na inclusão. Educação, Sociedade & Culturas, 57, 203-221. https://doi.org/10.34626/esc.vi57.20
Secção
ARTIGOS | Submissão livre

Como Citar

Nacinovic, R. do C. P., & Rodrigues, M. G. A. . (2020). Medicalização da educação especial: Tensões na inclusão. Educação, Sociedade & Culturas, 57, 203-221. https://doi.org/10.34626/esc.vi57.20