Knowledge-emancipation in a quilombola school The principle of community and historical and current resistance
Main Article Content
Abstract
This article aims to promote a discussion about the formal education of minorities racialised by coloniality from the context of a school in quilombola territory, located in Brazil. Thus, we propose a reflection on the concept of public school within a historical context, reflecting on the tension between the pillar of social regulation, inherited by the principles of the State, the community and the market, and the pillar of social emancipation, which consists of the aesthetic-expressive rationality of arts and literature, the instrumental-cognitive rationality of science and technology, and the moral-practical rationality of ethics and law. A qualitative case study was used as an emerging research strategy, with semi-structured interviews and document analysis as data collection. To carry out the data analysis, content analysis is used from the perspective of Bardin (2011), opting for thematic analysis to interpret the interviews. We consider, therefore, that there is a possibility of overcoming the tension between appropriation and violence suffered by people in colonised territories based on knowledge-emancipation linked to social, cultural and political practices within the principle of community.
Downloads
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Authors retain copyright, without restrictions, in their articles and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under Creative Commons Attribution ShareAlike Licence 4.0 International (CC BY-NC-SA). Readers are free to copy, display, distribute, and adapt an article, as long as the work is attributed to the author(s) and ESC, the changes are identified, and the same license applies to the derivative work. Only non-commercial uses of the work are permitted.
How to Cite
References
Alonso, Graciela, & Díaz, Raúl (2012). Reflexiones acerca de los aportes de las epistemologías feministas y descoloniales para pensar la investigación social. Debates Urgentes, 1(1), 75-98.
Alves Filho, Ivan (1988). Memorial dos Palmares. Xenon.
Amado, João, & Ferreira, Sónia (2017). A entrevista da investigação educacional. In J. Amado (Coord.), Manual de investigação qualitativa em educação (pp. 207-298). Imprensa da Universidade de Coimbra.
Bardin, Lawrence (1977). Análise de conteúdo. Edições 70.
Bardin, Lawrence (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Candau, Vera M. (2008). O multiculturalismo: Diferenças culturais e práticas pedagógicas. Vozes.
Cardoso, Tássio, Campos Filho, Alberto, & Rodrigues, Rejane (2019). Pesquisa aplicada no Quingoma: Da investigação científica ao turismo de base comunitária. EDUCON, 13(1), 1-13. http://dx.doi.org/10.29380/2019.13.02.08
Carneiro, Aparecida S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser [Tese de doutoramento, Universidade de São Paulo]. ReP. https://repositorio.usp.br/item/001465832
Cury, Carlos R. (2000). Diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos [Parecer CNE/CEB 11/2000 – Homologado]. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB11_2000.pdf
Cury, Carlos R. (2020). Direito à educação, escravatura e ordenamento no Brasil Império. Cadernos de História da Educação, 19(1), 110-148. https://doi.org/10.14393/che-v19n1-2020-9
Ferreira, Vítor S. (2014). Artes e manhas da entrevista compreensiva. Saúde e Educação, 23(3), 979-992. https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000300020
Figueira, Érica O. (2018). A nova cartografia social do Quilombo Quingoma [Trabalho de Conclusão de Curso, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29204
Foddy, William (1996). Como perguntar: Teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Celta.
Freire, Paulo (2013). Pedagogia do oprimido (54.ª ed.). Paz e Terra. (Publicado originalmente em 1968)
Freitas, Gildásio, & Paranhos, Emanuel (2008). Livro da história de Lauro de Freitas: Antiga freguesia de Santo Amaro do Ipitanga. JSP.
Gomes, Nilma L. (2012). Diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola [Parecer CNE/CEB n.º 16/2012 – Homologado]. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/pdf/CNE_PAR_CNECEBN162012.pdf
Gomes, Nilma L. (2017). O movimento negro educador: Saberes construídos na luta por emancipação. Vozes.
hooks, bell (2021). Ensinando comunidade: Uma pedagogia da esperança. Elefante.
Kilomba, Grada (2016). Descolonizando o conhecimento: Uma palestra-performance (Trad. J. Oliveira). Geledes.
Lander, Edgardo (2005). A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur.
Maldonado-Torres, Nelson (2008). A topologia do ser e a geopolítica do conhecimento: Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, 71-114. https://doi.org/10.4000/rccs.695
Mignolo, Walter (2003). Historias locales/disenos globales: Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Akal.
Mignolo, Walter (2004). Os esplendores e as misérias da “ciência”: Colonialidade geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistêmica. In Boaventura S. Santos (Org.), Conhecimento prudente para uma vida decente (pp. 667-709). Cortez.
Moacyr, Primitivo (1940). A instrução e as províncias: Subsídios para a história da educação no Brasil (1834-1889). Companhia Editora Nacional.
Moura, Clóvis (1981). Rebeliões da Senzala, quilombos, insurreições, guerrilhas. Ciências Humanas.
Munanga, Kabengele (1996). Origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, 28, 56-63. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i28p56-63
Quijano, Aníbal (1992). Colonialidad y modernidad-racionalidad. Revista del Instituto Indigenista Peruano, 13(29), 11-20.
Quijano, Aníbal (2000). Coloniality of power, ethnocentrism, and Latin America. Neplanta: Views from South, 1(3), 533-580. https://muse.jhu.edu/article/23906
Rodríguez, Gregorio, Flores, Javier, & Jiménez, Eduardo (1999). Metodología de la investigación cualitativa. Aljibe.
Santos, Boaventura S. (1991). A transição paradigmática: Da regulação à emancipação. Oficina do CES.
Santos, Boaventura S. (1995). Pela mão de Alice. Edições Afrontamento.
Santos, Boaventura S. (2002). Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, 237-280. https://doi.org/10.4000/rccs.1285
Santos, Boaventura S. (2006). A gramática do tempo: Para uma nova cultura política. Cortez.
Santos, Boaventura S. (2007). Para além do pensamento abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, 79, 71-94. https://doi.org/10.4000/rccs.753
Santos, Boaventura S. (2008). Do pós moderno ao pós-colonial: E para além de um e de outro. Travessias.
Santos, Boaventura S. (2018). Construindo as epistemologias do Sul: Antologia essencial. CLACSO.
Stake, Robert (1999). Investigación con estudio de casos. Morata
Xiao, Yu, & Watson, Maria (2019). Guidance on conducting a systematic literature review. Journal of Planning Education and Research, 39(1), 93-112. https://doi.org/10.1177/0739456X177239
Yin, Robert (1993). Applications of case study research. SAGE.
Yin, Robert (2005). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Bookman.