O/a intérprete de língua gestual portuguesa e o voluntariado
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Abstract
O/A intérprete de língua gestual portuguesa integra‑se num grupo profissional recente e, consequentemente, ainda pouco expressivo em termos numéricos, pelo que os/as intérpretes deparam‑se com várias dúvidas e desafios. As interpretações solicitadas sob a égide do voluntariado têm surgido sucessivamente e com relativa frequência, sendo por isso relevante a reflexão em torno deste tema. Reuniu‑se um grupo de discussão com 14 intérpretes de língua gestual portuguesa e com uma experiência média de trabalho de cinco anos para compreender a influência do voluntariado na (des)valorização da profissão. Após analisados os resultados obtidos concluiu‑se que para os/as participantes o voluntariado é um tema reincidente e controverso, justificável por ser uma profissão recente. A dificuldade de decidir perante estas propostas prende‑se com o facto destes serviços voluntários darem visibilidade, reconhecimento e experiência a estes/as profissionais. Todavia, sendo uma opção pessoal, os/as participantes entendem que deverá ficar ao critério de cada intérprete a aceitação ou recusa. Estas escolhas surgem pela falta de intérpretes nos diferentes serviços a que as pessoas surdas têm que aceder, dado que há lacunas na contratação de recursos humanos para assegurar a interpretação.
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