Homogeneização curricular e o sistema de avaliação nacional brasileiro O caso do estado do Rio de Janeiro
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Abstract
Este artigo apresenta os resultados de uma investigação que buscou refletir sobre os impactos das avaliações externas na produção curricular. Em especial procurou‑se compreender diferenças nas ênfases curriculares, em matemática, das redes municipais do estado do Rio de Janeiro, por meio da análise dos dados da Prova Brasil, nas edições de 2007 e 2011. Foram analisadas as respostas dos estudantes do quinto e do nono anos do ensino fundamental ao teste de matemática, utilizando‑se como metodologia a análise do funcionamento diferencial do item (DIF), que busca detetar itens cuja probabilidade de acertos difere entre grupos distintos, mas de mesma habilidade cognitiva. No total foram analisados 356 itens de matemática. Os resultados evidenciaram que os itens não apresentaram DIF entre os grupos considerados. Argumenta‑se que tais resultados podem estar associados, tanto à melhoria nos processos teórico‑metodológicos da avaliação em larga escala, como por uma certa «homogeneização» curricular das escolas públicas brasileiras, que sistematicamente vem evidenciando pouco avanço no desenvolvimento de habilidades básicas.
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