Biopower and body domestification the social representations of psychologists about the assumed ADHD and medicalization
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Abstract
O presente artigo tem como objetivo identificar e analisar as representações sociais de psicólogos sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o tratamento medicamentoso. A problemática consiste em descobrir se as representações sociais dos/as profissionais entrevistados/as influenciam em seus trabalhos clínicos e na perpetuação da cultura da medicalização. Participam do estudo 10 profissionais. A abordagem da pesquisa é qualitativa e tem como suporte teórico-metodológico a teoria das representações sociais. Para coleta de dados utiliza-se um roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados revelam que, nas representações sociais do grupo entrevistado, o TDAH é concebido como um transtorno de origem neurobiológica que justifica os comportamentos desatentos e hiperativos, bem como o tratamento medicamentoso como resposta a todos os problemas, ainda que sejam evocados mais malefícios do que benefícios desse tratamento. Conclui-se que, além de refletir e discutir sobre esses fenômenos, é necessário combatê-los, assumindo um papel de resistência aos discursos biologizantes.
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