Formação de professores: Uma terceira revolução?

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António Nóvoa

Resumo

Neste artigo sugere-se a possibilidade de uma terceira revolução no campo da formação de professores. Na primeira parte, depois de mencionar o tempo das escolas normais (meados do século XIX) e da universitarização (meados do século XX), defende-se que a formação de professores deve ser pensada como uma formação profissional de nível superior. Na segunda parte, evitam-se dicotomias e propõe-se uma síntese em torno da valorização do conhecimento profissional docente (um terceiro género de conhecimento), do reconhecimento dos professores da educação básica como formadores dos novos professores (um terceiro actor) e da construção de uma casa comum da formação e da profissão (um terceiro lugar). Com estes elementos é talvez possível construir as bases de uma terceira revolução na formação de professores.

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Como Citar
Nóvoa, A. (2024). Formação de professores: Uma terceira revolução?. Educação, Sociedade & Culturas, 67, 1-14. https://doi.org/10.24840/esc.vi67.777
Secção
DOSSIER TEMÁTICO

Como Citar

Nóvoa, A. (2024). Formação de professores: Uma terceira revolução?. Educação, Sociedade & Culturas, 67, 1-14. https://doi.org/10.24840/esc.vi67.777

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