As representações identitárias de gênero nas animações cinematográficas dos contos de fadas

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Luciane Maria Both
Juliana Chaves

Resumo

Discute-se as representações sociais que operam na constituição das questões das identidades de gênero a partir das animações cinematográficas dos contos de fadas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com 26 animações cinematográficas dos contos de fadas analisados sob uma perspectiva pós-estruturalista – estudos culturais e estudos de gênero. Observa-se que as animações tradicionais reforçam estereótipos de gênero do modelo ideal de mulher e a submissão frente ao poder patriarcal, entretanto as produções contemporâneas expressam uma crítica em denúncia ao patriarcado e uma ruptura dos padrões arquetípicos normatizados. As animações  Cinematográficas apresentam as representações de gênero legitimadas ou marginalizadas, produzindo um repertório de modelos naturaliza- dos na sociedade.

##plugins.themes.bootstrap3.displayStats.downloads##

##plugins.themes.bootstrap3.displayStats.noStats##

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Secção

ARTIGOS | Submissão livre

Como Citar

Both, L. M., & Chaves, J. (2018). As representações identitárias de gênero nas animações cinematográficas dos contos de fadas. Educação, Sociedade & Culturas, 52, 105-132. https://doi.org/10.34626/esc.vi52.77

Referências

Abramovich, Fanny (2001). Literatura infantil (5a ed.). São Paulo: Scipione.

Barbosa, Ângela M. D. T. (2009). A literatura infantil e a construção de identidade feminina e masculina. Paper presented at V ENECULT: Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, Faculdade de Comunicação, Salvador, Brasil.

Bastos, Rodolpho A. S. M., & Nogueira, Joanna R. (2016). Estereótipos de gênero em contos de fadas: Uma abordagem histórico-pedagógica. Dimensões, 36(0), 12-30.

Bourdieu, Pierre (1999). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand.

Carvalho, Thaís, & Rodrigues, José C. (2015). Quem conta o conto: Os contos populares do Antigo Regime à mídia globalizada. Paper presented at XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Rio de Janeiro, Brasil.

Coelho, Nelly N. (2000). Literatura infantil: Teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna.

Coelho, Nelly N. (2008). O conto de fadas: Símbolos, mitos, arquétipos. São Paulo: Paulinas.

Fabris, Eli T. H. (2010). A pedagogia do herói nos filmes Hollywoodianos. Currículo sem Fronteiras, 10(1), 232-245.

Filha, Constantina X. (2016). Gênero e resistências em filmes de animação. Pro-Posições, 27(1), 19-36.

Foucault, Michel (1998). A ordem do discurso (4a ed.). São Paulo: Edições Loyola.

Hillesheim, Betina, & Guareschi, Neuza Maria F. (2006). Contos de fadas e infância(s). Educação & Realidade, 31(1), 107-126.

Larrosa, Jorge (1996). Literatura, experiência e formação: Uma entrevista de Jorge Larrosa para Alfredo Veiga-Neto. In Marisa Vorraber Costa (Org.), Caminhos investigativos: Novos olhares na pesquisa em educação (pp. 133-161). Porto Alegre: Mediação.

Lopes, Karine E. L. S. (2015). Análise da evolução do esteriótipo das princesas Disney. Retrieved from: http://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/7620/1/20977757.pdf

Maia, Cláudia, & Maia, Renata S. (2014). A (des)construção de gênero nos filmes Shrek. História, Histórias, 2(4), 1-20.

Maia, Renata S., & Maia, Cláudia J. (2015). Os contos de fadas no cinema: Uma perspectiva de gênero, sua história e transformações. Vitória: Revista Ágora, 22, 258-274.

Martins, Maria C. (2016). «E a Bela dançou…»: Subvertendo o belo feminino dos contos de fadas. Estudos Feministas, 24(1), 351-363.

Monteiro, Clara, & Zanello, Valeska (2014). Tecnologias de gênero e dispositivo amoroso nos filmes de animação da Disney. Revista Feminismos, 2(3), 36-44.

Moraes, Maria S. (2016). O conto de fadas na educação infantil: Em estudo o conto da Branca de Neve. Retrieved from: http://www.dfe.uem.br/TCC-2015/Maria_Simone_Moraes.pdf

Nicholson, Linda (2000). Interpretando o gênero. Estudos Feministas, 8(2), 1-33.

Pacheco, Elisa R., Vicente, Patrícia A. O., & Vidal, Fernanda F. (2014). A narrativa de uma princesa valente. Paper presented at X Anped Sul, Florianópolis, Brasil.

Paraíso, Marlucy Alves (2010). Apresentação. In Marlucy Alves Paraíso (Org.), Pesquisas sobre currículos e culturas: Temas, embates, problemas e possibilidades (pp. 3-4). Curitiba: CRV.

Pereira, Ivonete S. S., & Juliano, Dilma B. R. (2013). A literatura infantil e juvenil e a cultura contemporânea: Uma aproximação com os estudos culturais. Paper presented at Anais V SIMFOP – Simpósio sobre Formação de Professores, Campos Universitário de Tubarão, Brasil.

Peters, Michael (2000). Pós-estruturalismo e filosofia da diferença: Uma introdução. Belo Horizonte: Autêntica.

Santos, Cecília M., & Izumino, Wânia. P. (2005). Violência contra a mulher e violência de gênero: Notas sobre estudos feministas no Brasil. Revista Estudos Interdiciplinarios de América Latina y el Caribe, 16(1), 147-167.

Silveira, Rosa. M. H. (2010). Livros perigosos para garotos e maravilhosos para meninas: O gênero social diferenciando o gênero discursivo. Revista Signos, 43(1), 143-159.

Soares, Lívia M. R., & Carvalho, Diógenes B. A. (2015). A representação da menina e da mulher no conto de fadas moderno: Novos destinos em «além do bastidor» e «a moça tecelã» de Marina Colasanti. Signo, 40(68), 75-83.

Sobral, Jacqueline, & Beraldo, Beatriz (2015). Princesa congelada? Uma leitura feminista de Frozen: Uma aventura congelante. Vozes e Diálogos, 14(2), 139-150.

Tedeschi, Losandro A. (2012). As mulheres e a história: Entre a invisibilidade e o protagonismo nas narrativas históricas. In Alexandra Santos Pinheiro & Paulo Bungart Neto (Orgs.), Estudos culturais e contemporaneidade: Literatura, história e memória (pp. 135-157). Dourados: Editora UFGD.