Cinema, memória e educação em direitos humanos

O uso de filmes em sala de aula e a disputa pela narrativa sobre a ditadura civil-militar brasileira

Autores

  • Danielle Parfentieff de Noronha Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, Brasil
  • Paulo Renato Vitória Universidade Tiradentes, Aracaju, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34626/esc.vi54.54

Palavras-chave:

cinema, ditadura, educação em direitos humanos, memória, representação

Resumo

Neste trabalho, propomos uma reflexão em torno da relação entre cinema, memória e educação em direitos humanos, com a finalidade de pensar o uso de obras audiovisuais como ferramentas  complementares em sala de aula. Pretendemos demonstrar, através de uma metodologia analítica, como o uso – e a escolha – dessas ferramentas pode servir tanto para promover a formação de sujeitos críticos e comprometidos com a transformação social liberadora, quanto para consolidar as versões hegemônicas sobre o passado que estimulam a passividade diante da realidade sócio-histórica. Em um primeiro momento, apresentamos algumas considerações sobre cinema, memória e educação em direitos humanos, para depois analisarmos os filmes O Que É Isso, Companheiro? e Batismo de Sangue, ambos sobre a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985). As duas obras servem como exemplo de diferentes formas de representar o passado e demonstram as múltiplas tensões existentes em torno da construção da memória sobre o período.

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Publicado

2019-06-01

Como Citar

Noronha, D. P. de, & Vitória, P. R. (2019). Cinema, memória e educação em direitos humanos: O uso de filmes em sala de aula e a disputa pela narrativa sobre a ditadura civil-militar brasileira. Educação, Sociedade & Culturas, (54), 131–152. https://doi.org/10.34626/esc.vi54.54