Educação 2021 Para uma história do futuro

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António Nóvoa

Resumo

Pensar o futuro é um exercício arriscado e, muitas vezes, fútil. Mas, apesar dos avisos, não resistimos à tentação de imaginar o que nos irá acontecer, procurando, assim, agarrar um destino que tantas vezes nos escapa. Como escreve Pierre Furter – a quem este ensaio é dedicado1 –, o horizonte
não existe para nos trazer de volta à origem, mas para nos permitir medir toda a distância que temos
a percorrer. O homo viator constrói uma casa apenas para o tempo necessário, pois é caminhando que ele se encontra e descobre o sentido da sua ação (Furter, 1966: 26). Precisamos de vistas largas, de um pensamento que não se feche nem nas fronteiras do imediato, nem na ilusão de um futuro mais-que-perfeito. À maneira de Reinhart Koselleck (1990), interessa-me compreender de que modo o passado está inscrito na nossa experiência actual e de que modo o futuro se insinua já na história presente. O texto está organizado numa lógica passado-futuro. Assinalo, simbolicamente, três datas que definem momentos de transição: 1870, 1920 e 1970. Procurarei contextualizar historicamente cada um destes momentos e explicar de que modo as questões que eles suscitam abrem, hoje, para evoluções contraditórias dos sistemas educativos. Na última parte, um tempo futuro, buscarei uma síntese destas evoluções, definindo as minhas próprias opções quanto ao cenário mais desejável para
a Educação 2021.

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Como Citar
Nóvoa, A. (2014). Educação 2021: Para uma história do futuro. Educação, Sociedade & Culturas, 41, 171-185. https://doi.org/10.34626/esc.vi41.297
Secção
ARQUIVO

Como Citar

Nóvoa, A. (2014). Educação 2021: Para uma história do futuro. Educação, Sociedade & Culturas, 41, 171-185. https://doi.org/10.34626/esc.vi41.297