Educação e saúde

Vida, vivências, vivdo na formação do enfermeiro

Autores

  • Maria Auxiliadora de Moraes Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Mato Grosso (Mato Grosso, Cuiabá/Brasil)
  • Silas Borges Monteiro Grupo Estudos de Filosofia e Formação (Cuiabá/Brasil), Instituto de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso (Mato Grosso, Cuiabá/Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.34626/esc.vi38.331

Palavras-chave:

educação, saúde, filosofia, formação da enfermeira

Resumo

Este texto reflexivo-filosófico-educacional revela pela otobiografia a escuta da experiência do vivido, registado na biografia de uma enfermeira durante o seu processo de formação académico numa universidade pública. A tónica é refletir o vivido a partir da questão: Como é que alguém se torna enfermeira? Assim, apoio em Friedrich Nietzsche que, em sua autobiografia Ecce Homo: Como Alguém se Torna o Que É, reflete a força produtora da constituição de si como autocriação humana. As raízes da individuação têm origem na educação grega da Paidéia, que interligava campos clássicos de conhecimentos da saúde, filosofia e educação, operacionalizando conceitos sobre saúde, corpo, vida para formação e constituição do homem. O sintoma da formação do enfermeiro aponta para a desagregação do corpo, da vida como potência; há resquícios do modelo conventual e ideais ascéticos
que mascaram o sentido do trágico na saúde, valoração do conhecimento científico e médico em detrimento da vida.

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Publicado

2013-04-01

Como Citar

Moraes, M. A. de ., & Monteiro, S. B. . (2013). Educação e saúde : Vida, vivências, vivdo na formação do enfermeiro. Educação, Sociedade & Culturas, (38), 185–202. https://doi.org/10.34626/esc.vi38.331