A governação das escolas portuguesas entre 1974 e 1976 e o papel dos sindicatos na emergência do novo sistema de gestão escolar

Autores

  • Clara Boavista Centro de Estudos e Intervenção em Educação e Formação (CeiEF), Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.34626/esc.vi43.270

Palavras-chave:

docentes, sindicatos, revolução, gestão, reinvidicação

Resumo

Em Portugal, após a Revolução de Abril de 1974, há a rutura da situação política até então vigente. Emergem as primeiras organizações de caráter sindical no seio da classe docente, constituindo um marco importante da mobilização na educação em Portugal. As escolas assumem o papel de centros de decisão, desenvolvendo processos de democracia direta e de autogestão. Os sindicatos passam a ser estruturas privilegiadas de intervenção e reivindicação do corpo docente. Na tentativa de normalizar este período vivido nas escolas, é publicado o Decreto-Lei nº 769-A/76, de 23 de outubro, que regulamenta a gestão das escolas portuguesas. Progressivamente, o modelo
de gestão democrática foi assumindo a feição (neo)corporativa, proporcionando aos/às professores/as a representação do interesse público na escola.

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Publicado

2014-12-01

Como Citar

Boavista, C. (2014). A governação das escolas portuguesas entre 1974 e 1976 e o papel dos sindicatos na emergência do novo sistema de gestão escolar. Educação, Sociedade & Culturas, (43), 45–63. https://doi.org/10.34626/esc.vi43.270