Encontros entre deficiência, infância e formação docente Contribuições para enfrentar a medicalização da educação no presente
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Resumo
Este trabalho constrói um espaço de problematização da experiência de pesquisa e extensão universitária brasileira, desenvolvida desde 2016, para a formação docente continuada acerca de deficiência, inclusão e mediação educacionais. As discussões apresentadas partiram dos estudos da deficiência em relação com as narrativas das práticas de docentes da educação infantil, participantes dos encontros de 2019. A partir das experiências profissionais e de referenciais desmedicalizantes, constituiu-se um saber da experiência para elaborar o encontro entre deficiência, infância e formação docente. Desse encontro, emergiu a possibilidade de problematizar antigos e atuais endereçamentos feitos à educação e a seus profissionais, em uma tentativa de enfrentar a lógica medicalizante. A análise das práticas docentes evidenciou a força da compreensão biomédica da deficiência nas relações dos adultos com as crianças na educação infantil e a necessidade de deslocar esse predomínio com as concepções do modelo social da deficiência. Com essa lente, questionamos a produção de diagnósticos que se antecipam às relações com as crianças. As análises de fragmentos dos encontros revelaram processos de aprendizagem, deslocamentos, tensões e ultrapassagens. Ao final, o texto apresenta algumas questões sobre a medicalização da infância na educação em tempos de pandemia.
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