O trabalho colaborativo entre os professores no quotidiano escolar
Condições para a sua existência e sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.34626/esc.vi48.176Palavras-chave:
trabalho colaborativo entre professores, políticas curriculares, políticas públicas, educação básicaResumo
O artigo analisa repercussões de uma política curricular de apelo ao trabalho colaborativo entre professores, desenvolvida na transição do século XX para o século XXI em Portugal, nos efeitos que gera ao nível da articulação da ação docente e nos modos da sua sustentabilidade. Para a obtenção de dados recorreu-se a entrevistas semiestruturadas que permitiram conhecer opiniões de professoras e da diretora de uma escola de ensino básico da região do Porto envolvida nesta política, bem como de académicos de uma universidade portuguesa com formação em Ciências da Educação que também a vivenciaram. A análise do conteúdo dos discursos destes entrevistados revelou que a medida política que ocorreu no final do século XX promoveu um aumento do trabalho colaborativo entre os professores desta escola e uma cultura institucional que tem garantido a sua sustentabilidade, apesar das políticas curriculares desta segunda década do século XXI apontarem para um afastamento de práticas docentes colaborativas.
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