"O problema sempre é na escola" Reflexões críticas sobre a medicalização de crianças e adolescentes em escolarização
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Resumo
O presente artigo discute a medicalização de crianças e adolescentes em escolarização em uma perspectiva crítica, ao abordar seu caráter ideológico e determinista vinculado à interpretação naturalizante dos fenômenos e relacionado à desconsideração das condições da realidade social e histórica. Na face patologizante da medicalização das dificuldades de escolarização, discute criticamente o suposto TDAH, baseado na abordagem histórico-cultural de Vigotski. Como resultado da pesquisa qualitativa realizada, apresenta e discute narrativas de responsáveis pelos/as estudantes encaminhados/as para avaliação e acompanhamento em serviços de saúde por não se ajustarem aos padrões escolares. Ao refletir sobre “o problema sempre é na escola”, pretende-se contribuir com a leitura crítica e ruptura da medicalização da educação.
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