A "máquina do empreendedorismo": Teatro do Oprimido e educação crítica em tempo de crise

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Inês Barbosa
Fernando Ilídio Ferreira

Resumo

O empreendedorismo tem vindo a instalar-se como discurso dominante,
através da produção e difusão de uma série de narrativas que se interligam - “o
emprego é coisa do passado”, “não podemos estar amarrados ao Estado”, “o que conta
é a atitude”, “o desemprego é uma oportunidade” - e da sua transposição para as
políticas públicas, para as escolas, para as organizações não-governamentais, para as
universidades. Este artigo, inserido numa investigação ativista e enquadrada numa
perspetiva de sociologia pública e educação crítica, procura, através de uma iniciativa
com o Teatro do Oprimido, contribuir para desconstruir a “máquina do empreendedorismo”,
em particular em contexto de crise: as suas estratégias e objetivos, mas
também as suas contradições. Argumenta-se que esta ideologia do empreendedorismo
tem contribuído para uma reconfiguração das formas de exploração, dominação
e controlo, na sociedade e, em particular, nos mundos do trabalho e da escola.

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Secção

Artigos Empíricos

Como Citar

A "máquina do empreendedorismo": Teatro do Oprimido e educação crítica em tempo de crise. (2025). Revista Investigar Em Educação, 2(3). https://doi.org/10.34626/2mqbf389