A educação para a saúde na proteção das crianças da exposição ao fumo ambiental de tabaco

Autores

  • José Precioso Instituto de Educação, Universidade do Minho (Braga/Portugal)
  • Ana Carolina Araújo Instituto de Educação, Universidade do Minho (Braga/Portugal)
  • José Cunha Machado Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho (Braga/Portugal)
  • Catarina Samorinha Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) (Porto/Portugal)
  • Elisardo Becoña Unidad de Tabaquismo, Universidad de Santiago de Compostela (Santiago de Compostela/Espanha)
  • Sofia Belo Ravara Centro de Investigação de Ciências da Saúde, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior (Covilhã/Portugal)
  • Paulo Vitória Centro de Investigação de Ciências da Saúde, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior (Covilhã/Portugal)
  • Henedina Antunes Departamento Pediátrico, Hospital de Braga, Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho e ICVS/3B’s – Laboratório Associado, Braga/Guimarães, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34626/esc.vi38.322

Palavras-chave:

fumo passivo, fumo ambiental do tabaco, hábitos tabágicos, fatores sociodemográficos

Resumo

Apesar das ações de educação para a saúde realizadas em contexto escolar e das frequentes campanhas de consciencialização sobre os riscos para a saúde da exposição ao fumo ambiental do tabaco (FAT), a prevalência de crianças expostas ao FAT no domicílio e nos carros continua elevada no mundo inteiro. Com o objetivo de determinar a prevalência de crianças expostas ao FAT em casa e no carro, em Portugal, realizou-se um estudo observacional descritivo transversal, que consistiu na aplicação de um questionário de autopreenchimento a 3.187 alunos (8-13 anos de idade) do 4º ano de escolaridade (ano letivo 2010/2011)1. Os resultados mostraram que 32,6% das crianças estão expostas ao FAT em casa. Dos participantes, filhos de pais fumadores que costumam viajar de carro, 47,3% afirmaram estar expostos ao fumo de tabaco na viatura onde costumam ser transportados (9,2% sempre e 38,1% ocasionalmente). Os pais e/ou as mães são os principais responsáveis pela exposição. Estes dados justificam uma intervenção preventiva eficaz, que deverá ser uma prioridade de educação para a saúde na escola.

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Publicado

2013-04-01

Como Citar

Precioso, J. ., Araújo, A. C. ., Machado, J. C. ., Samorinha, C. ., Becoña, E. ., Ravara, S. B. ., Vitória, P. ., & Antunes, H. . (2013). A educação para a saúde na proteção das crianças da exposição ao fumo ambiental de tabaco. Educação, Sociedade & Culturas, (38), 13–29. https://doi.org/10.34626/esc.vi38.322