Editorial
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Resumo
A mobilidade académica entre o Brasil e Portugal sempre foi um tema de interesse para os/as investigadores/as do ensino superior em ambos os lados do Atlântico. Até à fundação das primeiras instituições de ensino superior (IES) no Brasil, Portugal foi o principal destino de formação académica superior (Cunha, 2007). No final do século XX, o número de estudantes e membros do corpo docente que realizaram intercâmbios internacionais aumentou exponencialmente, e ambos os países investiram na promoção e no financiamento da mobilidade internacional, com vista a proporcionar novas experiências e conhecimentos (acordos bilaterais e multilaterais, programas internacionais e protocolos institucionais). Mais recentemente, com um foco maior na internacionalização do ensino superior, o intercâmbio internacional de estudantes, professores/as e investigadores/as recebeu ainda mais atenção. Ao mesmo tempo que o intercâmbio académico foi promovido como uma modalidade de estudos com pluralidade de pensamentos, tendências científicas e visões do mundo, contribuindo para a formação de cidadãos/ãs com uma perspetiva global, a mobilidade internacional também passou a ser vista como uma fonte de rendimento para as IES e como um investimento nacional (económico e de soft power diplomacy; Li, 2018).
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Como Citar
Referências
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