AUTOAVALIAÇÃO DAS ESCOLAS DE ENSINO ARTÍSTICO: PERCEÇÕES DOS DIRETORES E PROFESSORES
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Resumo
Com o objetivo de conhecer os processos de autoavaliação das escolas de Ensino Artístico em Portugal, sendo que a sua maioria são de caráter particular e cooperativo, pelo que não foram contempladas no 1.º e 2.º ciclos de Avaliação Externa de Escolas (AEE), levada a cabo pela IGEC, realizámos um estudo com diretores e professores destas escolas. Utilizámos como metodologia o inquérito por questionário, em versão online, enviado para 159 escolas. Obtivemos 57 respostas de diretores (7 públicas e 50 particulares e cooperativas) e 562 de professores (287 públicas e 275 particulares e cooperativas). Em geral, os dados revelam diferentes perceções de diretores e professores sobre o processo de autoavaliação e os seus efeitos em termos de desenvolvimento organizacional e profissional, bem como sobre a adequação do quadro de referência da AEE à especificidade destas instituições sendo as perceções dos diretores indicadoras de um maior impacto da autoavaliação e de uma maior concordância sobre a adequabilidade do processo de AEЕ. Registam-se diferenças nas respostas de diretores e professores das escolas públicas e particulares e cooperativas, evidenciando-se uma tendência para uma perceção do processo de autoavaliação no sentido deste se apresentar mais consistente nas escolas
públicas do que nas particulares e cooperativas, o que depreendemos como efeito da AEE, ainda que nestas últimas escolas se evidenciem diferentes níveis de desenvolvimento de uma cultura de avaliação institucional.