Formar uma elite ou educar um povo?
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Resumo
Numa entrevista concedida em 1976, o então ministro da Educação, Sottomayor Cardia, membro do Partido Socialista, defendeu que as duas maiores prioridades para o sistema de educação português, dois anos depois de uma intensa actividade nas escolas e em todo o sistema de ensino de uma maneira geral, eram: 1) melhorar a qualidade do ensino; e 2) tornar as escolas portuguesas mais aptas a responder ao mercado do trabalho. Se o objectivo destas duas prioridades pode ser interpretado como pretendendo a formação de uma nova elite profissional, é talvez legítimo perguntar-se: quem seriam os novos «excluídos» desta reorientação radical das prioridades do sistema de ensino?
Publicado originalmente em 1986 em O Jornal da Educação (n.º 91, Julho, p. 22).
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Como Citar
Referências
AMARAL, D. F. (1986). Uma solução para Portugal. Lisboa: Publicações Europa-América.
ANDERSON, C. A. (1965). Literacy and schooling in the development threshold. In C. A. Anderson & M. J. Bowman (Eds.), Education and economic development. Chicago: Aldine.
DORE, R. (1976). The diploma disease. Londres: Allen and Unwin.
SANTOS, B. S. (1984). A crise e a reconstituição do Estado em Portugal de 1974-1984. Revista Crítica de Ciências Sociais, 14, 7-29.
TOURAINE, A. (1981). O Pós-Socialismo. Porto: Edições Afrontamento.