Com as mãos se faz o ser

Aprender/ensinar filosofia em contexto de surdez

Autores

  • Fátima Sá Correia Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto (Porto/Portugal)
  • Orquídea Coelho CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto (Porto/Portugal)
  • António M. Magalhães CIPES – Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior, Universidade do Porto (Matosinhos/Portugal) e Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto (Porto/Portugal)
  • Andrea Benvenuto École des Hautes Études en Science Sociales, Université Paris 8 (Paris/França)

DOI:

https://doi.org/10.34626/esc.vi42.272

Palavras-chave:

língua gestual portuguesa, ensino da Filosofia em contexto de surdez, filosofia

Resumo

A primeira língua das pessoas surdas portuguesas é a língua gestual portuguesa, que possui o mesmo estatuto de língua como as línguas vocais e partilha as caraterísticas das línguas gestuais de outros países, nomeadamente a iconicidade. A análise do Programa de Filosofia em vigor para o ensino secundário revela que este apresenta como finalidades do processo de ensino e aprendizagem da filosofia neste nível de escolaridade não só o conhecimento de conceitos e teorias, mas também a construção de um saber pessoal por parte dos/as discentes. Este artigo argumenta que, apesar da inexistência de léxico filosófico standard levantar um problema linguístico-cognitivo, de acordo com a investigação, este pode ser resolvido mediante o recurso a estruturas de grande iconicidade. 

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Publicado

2014-08-01

Como Citar

Correia, F. S., Coelho, O., Magalhães, A. M., & Benvenuto, A. (2014). Com as mãos se faz o ser: Aprender/ensinar filosofia em contexto de surdez. Educação, Sociedade & Culturas, (42), 27–41. https://doi.org/10.34626/esc.vi42.272

Edição

Secção

ARTIGOS | Submissão livre