From public school to public university

“It's not only to get in but also to persist!”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.24840/esc.vi65.651

Keywords:

affirmative actions, higher education, intersectionality, cognitive justice, social justice

Abstract

Brazilian education has always been on the agenda in political debates and academic studies, and it’s pointed out as the time/space in which historical social and racial inequalities persist. This reality directly interferes with prolonged school trajectories, access, and permanence in higher education. In this text, we work with students who had access to public universities with the advent of affirmative institutional and governmental policies and social inclusion implemented in the early years of this century. The study aimed to understand schooling trajectories and biographical paths of female university students from poor families, who graduated from public schools and declared themselves of African descent, an underrepresented segment in higher education institutions, characterised as a white territory. From an interdisciplinary perspective, which advocates interaction between two or more disciplines and makes possible the complementarity of conceptions, social justice, cognitive justice, and intersectionality are discussed. The investigation had a qualitative design, based on the study of multiple cases as a research strategy, and used socio-demographic questionnaires and reflective interviews. The analysis of the results highlights the contradictions experienced at the university, the difficulties related to student permanence and affiliation processes, and the mobilisation of university students to conquer spaces and visibility in their respective courses. Affirmative policies impact academic production because these “new students” bring a diversity of knowledge and different issues that demand other dialogues with the hegemonic knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida Filho, Naomar (2013). Novos desafios para a universidade nova radicalizar a inclusão social na educação superior brasileira. In Georgina Santos & Sonia Sampaio (Orgs.), Observatório da vida estudantil: Universidade, responsabilidade social e juventude (pp. 353-380). EDUFBA

Alves, José Eustáquio (2022). Demografia e economia nos 200 anos da independência do Brasil e cenários para o século XXI. Escola de Negócios e Seguros.

Barbosa, Jacira da Silva (2020). Itinerários escolares e experiências universitárias de filhas de famílias matrifocais: A insubordinação às profecias [Tese de doutoramento, Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia]. Universidade Federal da Bahia, Repositório Institucional da UFBA. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32646

Bilge, Sirma (2009). Théorisations féministes de l’intersectionnalité. Diogène, 1(225), 70-88. https://doi.org/10.3917/dio.225.0070

Botler, Alice H. (2018). Justiça e democracia na escola: A arte de justificar práticas. ETD - Educação Temática Digital, 20(2), 305-324. https://doi.org/10.20396/etd.v20i2.8650401

Carrano, Paulo, Marinho, Andreia, & Oliveira, Viviane (2015). Trajetórias truncadas, trabalho e futuro: Jovens fora de série na escola pública de ensino médio. Educação e Pesquisa, 41(especial), 1439-1454. https://doi.org/10.1590/S1517-9702201508143413

Collins, Patrícia H. (2017). Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo, 5(1), 7-17. https://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/559

Collins, Patrícia H. (2019). Pensamento feminista negro: Conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Boitempo. (Publicado originalmente em 1990)

Collins, Patricia H., & Bilge, Sirma (2020). Interseccionalidade. Boitempo.

Conselho Nacional de Saúde. (2012). Resolução n.º 466/2012, de 12 de dezembro de 2012. Ministério da Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Duarte, Madalena (2012). Justiça social. In Dicionário das crises e das alternativas (pp. 135-136). Almedina.

Dubet, François (2004). O que é uma escola justa? Cadernos de Pesquisa, 34(123), 539-555. https://www.scielo.br/j/cp/a/jLBWTVHsRGSNm78HxCWdHRQ/?format=pdf&lang=pt

Dubet, François, Duru-Bellat, Marie, & Vérétout, Antoine (2012). As desigualdades escolares antes e depois da escola: Organização escolar e influência dos diplomas. Sociologias, 14(29), 22-70. https://doi.org/10.1590/S1517-45222012000100003

Espírito Santo, Ana, Gonçalves, Georgina, & Sampaio, Sonia (2013). Ação afirmativa: Uma resposta à crise de legitimidade das universidades públicas. In Georgina Santos & Sonia Sampaio (Orgs.), Observatório da vida estudantil: Universidade, responsabilidade social e juventude (pp. 197-218). EDUFBA.

Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis, & Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. (2016). IV Pesquisa do perfil socioeconômico e cultural dos estudantes das instituições federais de ensino superior brasileira: 2014. Andifes.

Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis, & Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. (2019). V Pesquisa nacional de perfil socioeconômico e cultural dos (as) graduandos (as) das IFES: 2018. Andifes.

Gomes, Nilma (2011). Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira: Desafios, políticas e práticas. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 27(1), 109-121. https://doi.org/10.21573/vol27n12011.19971

Gomes, Nilma (2019). Raça e educação infantil: À procura de justiça. E-Curriculum, 17(3), 1015-1044. https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i3p1015-1044

Heringer, Rosana (2014). Um balanço de 10 anos de políticas de ação afirmativa no Brasil. Revista TOMO, 24, 17-35. https://doi.org/10.21669/tomo.v0i0.3184

Heringer, Rosana (2015). O acesso ao curso de pedagogia da UFRJ: Análise a partir dos ingressantes em 2011-2012. In Gabriela Honorato & Rosana Heringer (Orgs.), Acesso e sucesso no ensino superior: Uma sociologia dos estudantes (pp. 33-47). 7letras; FAPERJ.

Heringer, Rosana (2018a). Democratização da educação superior no Brasil: Das metas de inclusão ao sucesso acadêmico. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 19(1), 7-17. http://dx.doi.org/1026707/1984-7270/2019v19n1p

Heringer, Rosana (2018b, 31 de outubro). Um balanço da política de cotas. Ciência Hoje. https://cienciahoje.org.br/artigo/um-balanco-da-politica-de-cotas/

Honorato, Gabriela (2015). Investigando “permanência” no ensino superior: Um estudo sobre cotistas do curso de pedagogia da UFRJ. In Gabriela Honorato & Rosana Heringer (Orgs.), Acesso e sucesso no ensino superior: Uma sociologia dos estudantes (pp. 96-132). 7letras; FAPERJ.

Krawczyk, Nora (2018). Brasil – Estados Unidos: A trama de relações ocultas na destruição da escola pública. In Nora Krawczyk (Org.), Escola pública: tempos difíceis, mas não impossíveis (pp. 59-71). Navegando.

Lei n.º 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm

Lima, Márcia (2013). As novas políticas de inclusão escolar e as famílias: O caso dos beneficiários do PROUNI na região metropolitana de São Paulo. In Geraldo Romanelli, Maria Nogueira, & Nadir Zago (Orgs.), Família & escola: Novas perspectivas de análise (pp. 312-333). Vozes.

Luna, Francisco, & Klein, Herbert (2009). Desigualdade e indicadores sociais no Brasil. In Felipe F. Schwartzman, Isabel F. Schwartzman, Luisa F. Schwartzman, & Michel L. Schwartzman (Orgs.), O sociólogo e as políticas públicas: Ensaios em homenagem a Simon Schwartzman (pp. 97-115). FGV.

Meneses, Maria Paula (2009). Justiça cognitiva. In Antonio D. Cattani, Jean-Louis Laville, Luiz I. Gaiger, & Pedro Hespanha (Orgs.), Dicionário internacional da outra economia (pp. 231-236). Almedina; CES.

Nascimento, Alexandre, Lopes, Carla Patrícia, Medeiros, Carlos Alberto, Siqueira, Carlos Henrique, Santos, Frei David , Rodrigues, João Jorge, Carvalho, José Jorge, Ferreira, Renato, Silvério, Valter Roberto (2008). 120 anos da luta pela igualdade racial no Brasil: Manifesto em defesa da justiça e constitucionalidade das cotas. https://silo.tips/download/120-anos-da-luta-pela-igualdade-racial-no-brasil

Neves, Clarissa (2013). Trajetórias escolares, famílias e políticas de inclusão social no ensino superior brasileiro. In Geraldo Romanelli, Maria Nogueira, & Nadir Zago (Orgs.), Família & escola: Novas perspectivas de análise (pp. 278 - 311). Vozes.

Piovesan, Flávia (2007). Ações afirmativas sob a perspectiva dos direitos humanos. In Sales Santos (Org.), Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas (pp. 33-44). MEC; BID; UNESCO.

Quadros, Marta, & Leite, Yoshie (2019). Professores que constituem o professor que somos através da vida: Memórias, narrativas e saberes profissionais docentes. In Yoshie Leite, Carla Yamashiro, Edimar Silva, & João Ferreira Filho (Orgs.), Olhares sobre a escola pública: Produção de saberes no âmbito do grupo de pesquisa (pp. 79-93). CRV.

Romanelli, Geraldo (2013). Levantamento crítico sobre as relações entre família e escola. In Geraldo Romanelli, Maria Nogueira, & Nadir Zago (Orgs.), Família & escola: Novas perspectivas de análise (pp. 29-60). Vozes.

Salem, Sara (2014). Feminismo islámico, interseccionalidad y decolonialidad. Tabula Rasa, 21, 111-122. https://doi.org/10.25058/20112742.6

Santos, Boaventura S. (2006). A gramática do tempo para uma nova cultura política: Para um novo senso comum: A ciência, o direito e a política na transição paradigmática (Vol. 4). Edições Afrontamento.

Santos, Boaventura S. (2007). Para além do pensamento abissal: Das linhas gerais a uma ecologia dos saberes. Novos Estudos CEBRAP, 79, 71-94.

Santos, Boaventura S. (2008). A universidade no século XXI: Para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. In Boaventura S. Santos & Naomar Almeida Filho, A universidade do século XXI: Para uma universidade nova (pp. 13-106). Almedina.

Santos, Boaventura S. (2013). Pela mão de Alice: O social e o político na pós-modernidade (9.ª ed.). Almedina.

Santos, Boaventura S., & Meneses, Maria Paula (2009). Prefácio. In Boaventura S. Santos & Maria Paula Meneses (Orgs.), Epistemologias do sul (pp. 7-8). Almedina.

Sardenberg, Cecília (2015). Caleidoscópios de gênero: Gênero e interseccionalidades na dinâmica das relações sociais. Mediações, 20(2), 56-96. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p56

Silva, Graziella (2006). Ações afirmativas no Brasil e na África do Sul. Tempo Social, 18(2), 131-165. https://doi.org/10.1590/S0103-20702006000200007

Sousa, Letícia, & Portes, Écio (2011). As propostas de políticas/ações afirmativas das universidades públicas e as políticas/ações de permanência nos ordenamentos legais. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 92(232), 516-541. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.92i232.665

Sposati, Aldaíza (2002, outubro 10). Mapa da exclusão/inclusão social. Comciência. https://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/ppublicas/pp11.htm.

Szymanski, Heloísa (Org.). (2011). A entrevista na pesquisa em educação: A prática reflexiva (4.ª ed. rev., Vol. 4). Liber Livro.

UNESCO. (2022). Reimaginar nossos futuros juntos: Um novo contrato social para a educação. UNESCO; Fundación SM.

Yin, Robert K. (2015). Estudo de caso: Planejamento e métodos (5.ª ed.). Bookman.

Yin, Robert K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Penso.

Yunes, Maria Angela, & Szymanski, Heloisa (2005). Entrevista reflexiva e grounded-theory: Estratégias metodológicas para compreensão da resiliência em famílias. Interamerican Journal of Psychology, 39(3), 431-438.

Published

2023-07-25

How to Cite

Barbosa, J. da S. (2023). From public school to public university : “It’s not only to get in but also to persist!”. Educação, Sociedade & Culturas, (65), 1–21. https://doi.org/10.24840/esc.vi65.651

Issue

Section

SPECIAL SECTION