“Não é normal ter medo de andar sozinha na rua”. Uma resistência poética à violência de gênero através do GPS Drawing
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Resumo
As questões referentes à democratização da ocupação do espaço público urbano podem afetar identidades sociais de diferentes formas. Neste ensaio, procuro analisar a prática do GPS Drawing como ferramenta de expressão poética e política relacionada à prática do caminhar e do desenho/escrita. A partir da análise de um trabalho autoral intitulado “Não é Normal” (2017), questiono problemáticas na prática do caminhar como forma de expressão artística, uma vez que relações de poder sociais podem interferir na prática de artistas de diferentes identidades de gênero. Através de teorias sobre cibridismo de autores como Giselle Beiguelman, Peter Anders e Donna J. Haraway, pretendo discutir como o campo da política, do desenho, da performance e do caminhar podem se expandir através de uma prática artística de resistência poética.